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Apocalipse

De alguma forma, os Maias estavam certos. Este é mesmo o ano do fim do mundo. Mas será um fim positivo, daqueles que recomeçam feito a Fênix mitológica. Uma equipe do SARCÁSTiCOcomBR voltou no tempo e conversou com um antigo habitante deste continente americano, alguém que na sua época  deveria ser o equivalente de um oficial de justiça na cultura maia, e o resultado deste encontro você confere na entrevista abaixo, já transcrita para o português-brasileiro com a a ajuda de um pessoal que traduz legenda de filme baixado na internet.

Equipe Sarcástica: A primeira questão que todos querem saber é como vocês chegaram nesta data? O fato de fevereiro ter 29 dias a cada quatro anos não pode adiar o fim do mundo em umas duas ou três semanas?

Oficial de Justiça Maia: Isso é uma questão ancestral, algo mais antigo que o mundo e passado de geração para geração. Além do quê, tudo o que o chefe dizia era a verdade e ninguém gostava de sofrer castigos em Teotihuacan.

ES: Entendo, mais ou menos como era na época da Ditadura Militar. Só que os militares eusavam pau-de-arara. Desculpe, vamos voltar a falar de vocês. O que exatamente é este “fim do mundo” segundo a cultura maia? Vai sobrar alguma coisa?

OFM: Claro que sim. Se bem que nós acreditávamos que em 2012 os Maias dominariam o mundo e pelo que você me disse antes de começar a entrevista, só vão sobrar ruínas da nossa civilização. E isso é muito triste. Mesmo assim, posso te garantir que sobrarão muitos animais e insetos. Não sabemos ao certo o futuro de comunicadores, homens da lei e políticos, mas é provável que sejam as profissões com as maiores baixas.

ES: Por que estes profissionais em especial?

OFM: É uma questão de seleção natural. O fim do mundo é uma oportunidade rara que temos a cada muitos e muitos séculos. Algumas coisas devem ser extirpadas ou levadas quase à extinção para que o recomeço seja mais democrático.

ES: Não sabia que vocês acreditavam em democracia.

OFM: Acreditamos; o que não quer dizer que ela funcione.

ES: E para terminar, como devemos nos proteger?

OFM: Não posso garantir que as coisas saiam com precisão, pois nem mesmo a previsão do tempo é exata mesmo no seu tempo. Mas seria bom ir para um lugar bem alto, de preferência com estofamento de couro. Também é importante levar geleia de uva e um espremedor de suco, o que pode garantir a sobrevivência por pelo menos uns dois anos. E protetor solar, é claro, pois Quetzalcóatl vai ficar muito furioso por estes dias, o que pode fazer mal para a pele.

Um serviço de bordo intrigante…

“Esperma do Mapimguari”.

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Ao som de música eletrônica.
Dispensei educadamente a bebida…

Ritual da contemplação do oceano atlântico

Com direito a Curupira no Calçadão de Copacabana…

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O ritual faz parte do LSD – Liturgia Sustentável Difusa e serve, segundo Gleyson Almeida (ator e ser da natureza) para “expulsar os espíritos conservadores, exploradores e depredadores da floresta” além de “transformar as pessoas em seres mais conscientes”.

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