Desde que o procurador substituto do Ministério Público Federal em São Paulo, Pedro Antônio de Oliveira, enviou em dezembro de 2011 uma representação ao Banco Central para que deixe de imprimir nas cédulas do Real a frase “Deus seja louvado”, o assunto rende inúmeros debates nas redes sociais e motivou algumas petições na internet.
Uma delas é a da Liga Humanista Secular do Brasil, que exige que o Conselho Monetário Nacional pare de imprimir esta frase nas cédulas. A LiHS também é responsável pela representação no Ministério das Relações Exteriores (MRE) contra a expedição de passaportes diplomáticos para líderes religiosos. Outra petição merecedora de destaque é de Wellerson Sabat Brasil, contra o Projeto de Lei que torna a expressão “Deus seja louvado” obrigatória.
Esta última se refere ao projeto do Deputado Federal Eduardo da Fonte (PP/PE), para impedir que a expressão seja retirada das notas de real, obrigando por meio de uma alteração no Artigo 1º da Lei 9.069/95, que inclui o parágrafo: “As cédulas de real terão impressas a frase Deus Seja Louvado”.
Segundo da Fonte, “há um erro de interpretação da palavra laico” e que “o respeito e o culto a um ser supremo, que representa a divindade, está presente em todas as religiões“. Conseguiu entender a relação entre uma coisa e outra? Pois é. Ajude a consolidar um Estado Laico de fato, assinando as petições e denunciando os graves problemas cognitivos de certos deputados…